IGPM tem deflação, mas queda não é repassada para quem paga aluguel

Muitos contratos têm cláusula que mantém valor mesmo com inflação baixa. IBGE registrou em agosto deflação do aluguel pela primeira vez em 11 anos.

IGPM tem deflação, mas queda não é repassada para quem paga aluguel

Muitos contratos têm cláusula que mantém valor mesmo com inflação baixa. IBGE registrou em agosto deflação do aluguel pela primeira vez em 11 anos.

O índice que corrige os contratos de aluguel tem registrado um movimento que não se via há sete anos no Brasil: é para baixo, é uma deflação. Mas os inquilinos não estão vendo isso na prática.

IGPM, quatro letras que, para muitos brasileiros, soam como um palavrão na hora de fechar as contas. O Índice Geral de Preços do Mercado é um Frankenstein. Na verdade, ele é uma mistura de outros índices, que medem os preços no campo, na indústria, no supermercado e na construção civil. É um indicador muito atrelado à variação do dólar, mas que acabou virando referência para o reajuste dos aluguéis. Só que agora esse monstro deixou de assustar.

Nos últimos dez anos, o IGPM variou bem mais do que o índice que mede a inflação oficial. Em 2016, ficou acima do IPCA, mas, desde abril, inverteu o rumo e passou a cair. No acumulado de 12 meses, a queda é de 1,66%.

O valor dos aluguéis já vinha desacelerando por causa da crise. Com a retração do IGPM e menos pressão por reajustes, o IBGE registrou em agosto deflação do aluguel pela primeira vez em 11 anos.

Uma situação que beneficia uma em cada seis famílias brasileiras e que deve continuar favorecendo o inquilino, diz o economista da LCA Consultores Fábio Romão. “Nós acreditamos que o IGPM pode ficar em deflação em 12 meses pelo menos até março do ano que vem. Em 2017, provavelmente ele vai fechar com uma queda de -1%”, afirmou.

Mas muitas imobiliárias e donos de imóveis não têm repassado a queda do IGPM para o aluguel. É que muitos contratos têm uma cláusula que diz que se a inflação for negativa, as partes concordam em manter o valor que vinha sendo pago.

“Não está tendo essa queda por conta do IGPM, mas o que está tendo já é negociações entre inquilinos e proprietários quando os valores estão fora da linha do mercado”, disse a dona de imobiliária Sueli Pacheco.

O presidente do Sindicato das Imobiliárias de São Paulo diz que não considera justo o preço não cair.

“A gente vê durante muitas décadas no Brasil, onde o valor da locação sempre sofreu um aumento, é razoável também que em um momento de diminuição de IGPM, ou seja, um IGPM negativo, uma deflação como a gente tem visto nos últimos meses, os contratos de locação também têm uma diminuição no valor”, disse o presidente do Secovi Flávio Amary.

Carolina e Ricardo vão negociar o valor aluguel em dezembro, certos de que ganharam ainda mais poder de barganha.

“Chega no final do ano vou conversar com o proprietário para ver se ele, com essa deflação, consegue reajustar um pouco mais ao nosso favor”, disse a desempregada Carolina Burgo.

Fonte: Jornal Nacional

Fonte: Jornal Nacional - Rede Globo (Edição do dia 24/08/2017)

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